sábado, 2 de agosto de 2008

Fotos do ritual de Imbolc 2008

Eu tinha me preparado para celebrar em grupo, só que infelizmente não pude ir...
Confesso que fiquei muito triste, mas nem por isso deixei de celebrar (mesmo que "solitariamente"). Mas a verdade é que nunca se está só dentro de um Círculo Mágico.
Abençoados sejam os Deuses, os elementos e todas as energias que compartilharam comigo essa data especial.
Imbolc é um festival do fogo, mas nele a luz é mais importante do que o calor. Por quê? Porque a luz é necessária à iluminação do caminho da primavera que vem renovar a Terra com sua vegetação.

A palavra Imbolc significa “no leite”, pois nesse período as ovelhas, vacas e cabras entravam em seu período de lactação e começavam a produzir leite. Isso era um indício claro da chegada da Primavera.






Imbolc marca as boas-vindas à Primavera, época em que a vida começa a acordar do sono firo do Inverno. Neste dia sagrado celebramos a fertilidade de todas as coisas.
Imbolc é o momento ideal de banirmos todos os remorsos e culpas (sentimentos associados ao Inverno) e planejarmos o futuro para o próximo ano. Esse é um dos Sabbats mais poderosos, pois traz uma mudança pessoal profunda e transformadora. É tempo de limpar, lavar e purificar e se preparar para o crescimento e a renovação.

Este Sabbath originou-se na antiga Irlanda, nas comemorações da Deusa Brighid, Brigid ou Brigith, homenageada como a "Noiva do Sol". Apesar de estarem no auge do inverno, este festival era dedicado ao aumento da luz e ao despertar das sementes enterradas na terra congelada.

A Igreja Católica aproveitou o antigo significado pagão e transformou esta data na festa da Candelária, a Purificação de Maria. A própria Deusa Brighid foi cristianizada como Santa Brígida e seu santuário foi transformado em um mosteiro de monjas.

Brigidh ou Bride (pronuncia-se Bríd), era uma Deusa Tríplice, regente da Inspiração (arte, criatividade, poesia e profecia), da cura (ervas, medicina, cura espiritual e fertilidade) e da Metalurgia (ferreiros, ourives e artesãos). Por ser uma Deusa do Fogo, era homenageada com fogueiras, rodas solares, coroas de velas e rituais que despertavam ou ativavam o Fogo Criador. As lendas celtas descrevem-na como a Deusa em sua apresentação de Donzela tocando, com seu Bastão Mágico, a terra congelada pelo Cajado da Anciã, despertando-a para a vida e aumentando a luz do dia.


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